Faltava o Rio! Ah, o Rio, destino tão esperado depois desta maratona de 95 dias. Afinal, a gente rodou 17 mil km de estrada e voou outros 17 mil km para chegar até aqui. E não haveria modo mais emblemático de levar a chama Olímpica à Cidade Maravilhosa do que a Baía de Guanabara, trazida pelas mãos de medalhistas da Vela, o segundo esporte que mais deu medalhas para o Brasil. Estive em Niterói, registrando a partida do barco.
No dia seguinte, amanheci na Barra da Tijuca, que presenteou o revezamento com uma linda manhã de Sol para a passagem de ícones do esporte como Parrreira e Zagallo. Foi uma honra conhecer os dois.
À tarde, conheci Campo Grande, na zona oeste, e dois homens mundialmente conhecidos: o mito do salto com vara Sergey Bubka e o ganhador do Prêmio Nobel da Paz Muhammad Yunus, criador do microcrédito. E a noite reservou uma ida ao Leblon, onde figuras importantes como Rodrigo Lombardi, Cissa Guimarães e Lucinha Araújo também conduziram a tocha Olímpica.
No último dia de revezamento, tive o privilégio de ver o sol nascer no Corcovado, ao lado de Isabel, ídolo do vôlei. Em seguida, fui ao Pão de Açúcar para ver o símbolo dos Jogos andar de bondinho. Não dentro, mas em cima dele. Que imagem! Foi um encerramento perfeito para essa jornada: os dois maiores cartões-postais do dia, nos últimos momentos dessa grande aventura. O Cristo Redentor realmente abriu os braços para mim.
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