No segundo dia em Airlie Beach, acordamos com esperança de um tempo melhor, porque tínhamos um passeio para duas ilhas. Amanheceu nublado. Pior foi para nossos novos amigos brasileiros, que tiveram o mergulho cancelado por falta de visibilidade e acabaram tendo que fazer o nosso tour.
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A primeira parada, em Daydream Island, é uma bobagem. Ficamos 1h30 rodando dentro de um resort, para vermos tubarões e arraias nadando em laguinhos, tirando fotos nas pequenas praias do hotel.

Quer tirar foto de piscina? Vá ao Daydream Island!
Às 10h30, partimos para Hamilton Island, a maior das Whitsundays, onde muita gente fica hospedada em acomodações de luxo. Parece uma ilha da fantasia de tão chique.

Hamilton tem jeito de Ilha da Fantasia.

Mas a principal praia não é lá grandes coisas. O clima também não ajudava.
Mesmo assim, encaramos uma trilha de 2km para subir até Passage Peak, a 240m de altitude, e ver a ilha de cima. Não foi de todo ruim. E a simpatia do Nick, que era o guia do passeio, fez o dia ficar bem divertido.

De Passage Peak dá pra ver tão legal…
Na verdade, eu queria ter saído de Airlie no dia desse segundo passeio, mas não tinha trem para Brisbane aos sábados. Minha ideia era ter conhecido apenas Whitheaven Beach. Teria sido mais que suficiente, já que vimos os corais em Cairns. Mas há males que vêm pra bem. Com esse dia a mais, pudemos conhecer melhor os queridos Patrícia e Fernando.
Ela: mineira e cidadã do mundo (na época, morava em Singapura); ele: capixaba e chef-galã.
Depois do passeio, compramos ingredientes e ele fez uma pasta, que comemos embalados por três garrafas de vinho e muito papo. Bom demais! No dia seguinte, eles foram embora e nosso trem para Brisbane só sairia às 18h30 (antes, às 17h30, precisávamos pegar o bus para a estação de Proserpine). Ou seja, tínhamos esse dia pra conhecer Airlie Beach, que é muito diferente da charmosa Cairns.
Airlie também é bem cuidada, mas tem um ambiente mais descontraído, com bares animados e agências de turismo, concentrados na rua principal da cidade. Eles disputam atenção dos jovens mochileiros (galera linda, por sinal. Ui!), que ficam nos muitos e alternativos albergues, alguns com piscina e quadra de vôlei, como o nosso. É um lugar mais bicho grilo, por assim dizer. De especial (e nem é tão especial assim), a cidade tem uma orla/calçadão de 3km, onde fica uma piscina e área de lazer públicas, como as de Cairns.

Airlie Beach também tem sua Lagoon.
Caminhamos por quase todo o walkway, até a praia Cannovale, enquanto admirávamos as casonas e os iates dos ricos.
Almoçamos na marina, antes de pegar o busão. Agora estamos esperando o trem que nos levará à Brisbane. Serão 14h e meia de viagem, mais ou menos o que levamos de Santiago a Sydney. Mas, como a maior parte é noturna, poderemos dormir.
Minha impressão de Airlie Beach:
O que vale a pena: Whitheaven Beach, mergulho/snorkelling (para quem não fez em outro lugar).
O que incomodou: no nosso caso, só o clima mesmo.
Quando ir: este é um dilema. De outubro a abril, é quente, mas há águas-vivas mortíferas. Viemos em maio e pegamos esse tempo. Mas acho que nos faltou sorte também.
Permanência: 3 noites e praticamente 3 dias inteiros. Como disse acima, eu ficaria apenas o suficiente para ver Whitheaven Beach. Fique mais se você for mergulhador.
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Onde ficarmos: Base Airlie Resort. Apesar do nome pomposo, é um albergue, com amplo quarto duplo, por apenas 70 AUD. É honesto, sim, e muito bem localizado. E tem até quadra de vôlei!
Próxima parada: 24h em Brisbane
Parada anterior: Whitheaven: a praia mais bonita do mundo?
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