Depois de 11 dias no maravilhoso Queensland, finalmente mudamos de estado. Um voo de 1h30 nos levou de Gold Coast para Sydney, a maior cidade da Austrália. Compramos a passagem ainda no Brasil, pelo site da Jet Star, e deu tudo certinho. Custou o equivalente a 75 dólares americanos, mas fica-dica 1: cuidado com o limite da bagagem! Eles são muito rigorosos. Na hora da compra, perguntam quantos quilos você quer despachar e você paga por isso (escolhemos 20kg). E não tente bancar o espertinho e lotar a bagagem de mão, porque ela não pode exceder 7 quilos. É pesada tanto no check-in quanto na fila para entrar no avião.
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Sair do aeroporto de Sydney é mais fácil que roubar eucalipto de coala. Pegamos um trem por 17 AUD e descemos na estação Museum, a 500m do nosso hotel. No total, devemos ter gastado menos de meia hora. Na primeira tarde, tínhamos um compromisso: ir ao Sydney Aquarium. É que comprei um passe que dá direito a três atrações por cerca de 60 AUD (cada uma delas sairia por cerca de 20 AUD), que precisava ser validado no primeiro dia.
Fomos primeiro ao Wildlife Sydney que, comparado com a versão de Port Douglas, deixa muito a desejar. Os cangurus não dividem o espaço com a gente (aliás, todos os bichos ficam presos) e, pior, é proibido tocar no coala no estado de New South Wales. Como sabíamos disso, abraçamos o danado quando pudemos. Pelo menos vi o Diabo da Tasmânia em Sydney!
O Aquarium foi mais legal, mas fica-dica 2: é melhor pagar os 40 pela torre que pagar 60 pelos três, principalmente se tiver ido a zoos melhores, como a gente. Tanto o Wildlife quanto o Aquarium ficam em Darling Harbour, uma área antes degradada, que foi revitalizada por causa das Olimpíadas. Hoje, é um centro de lazer com atrações como o Madame Tussaud (outra opção que o turista pode escolher quando compra o passe triplo), o shopping Harbourside, IMAX Theather, restaurantes, bares, cafés e a charmosa ponte pênsil Pyrmont, só pra pedestres, que desfrutam de uma bela vista.
Quando chegamos, era abertura do Vivid, um festival de luzes que colore os principais pontos de Sydney durante um mês, todos os invernos. Darling Harbour estava uma festa, com aquela iluminação, música e fogos de artifício. Inesquecível e um bom jeito de começar a me apaixonar perdidamente por Sydney.
No dia seguinte, começamos pelo Capitol Theather, o Paddy’s Market (espécie de camelódromo misturado com Mercado Central) e a pequena Chinatown, pertinho do nosso hotel.
De lá, seguimos a pé para o lindíssimo Hyde Park, a prefeitura, a St. James Cathedral e o Queen Victoria, um fantástico edifício antigo transformado num elegante shopping. No outro lado do enorme Hyde Park, que é cortado por uma avenida, tiramos foto na St. Mary’s Cathedral.
Em seguida, pegamos a Macquarie St, rua cheia de prédios vitorianos, passando em frente à casa do Parlamento e à linda Bibloteca Pública. Entramos no parque Domain, para ir à Art Gallery of NSW (fica-dica 3: é excelente – tá difícil não adjetivar o texto – e de graça).
Seguimos então pro Jardim Botânico, de onde tivemos a primeira visão das emblemáticas Harbour Bridge e Ópera House. Mas mantivemos o passo porque queríamos encontrar a tal Mrs Macquaries Chair, que é uma cadeira onde a rainha sentava para ver a baía de Sydney. Fica-dica 4: é uma bobagem, mas o caminho vale a pena. Foi difícil tirar uma foto, porque dois cidadãos resolveram monopolizar o banco que é uma atração turística. Mas, tudo bem! Fazer turismo é isso! Rs
Voltamos pelo calçadão entre o Jardim e a baía, tendo como cenário a ponte e a Ópera, até chegar a Circular Quay, a animada área ao redor do porto, de onde partem os ferries pra diversos lugares.
Tiramos fotos rapidinho da Ópera House, porque sabíamos que voltaríamos ali muitas vezes durante nossa estada em Sydney, mas queríamos mesmo era alcançar The Rocks, que fica bem ao lado e é o bairro antigo que foi a origem de Sydney. Fomos à The Rocks Market (feira de rua que rola aos sábados e domingos).
Depois subimos até o Sydney Observatory, para ver essas belezuras todas do alto. Ainda tentamos ir à Torre de Sydney (do tal passe, lembra?), para uma visão ainda mais de cima, mas quando chegamos estava escuro e preferimos deixar pra outro dia.
Voltamos pro porto de Sydney, que recebia uma multidão pro Vivid e estava magnificamente iluminado. Vocês devem ter ficado malucos con tanto vai e vem. Sim, andamos por km e km, e terminamos o dia exaustos. Mas encantados.
Próxima parada: Domingo em Sydney
Parada anterior: Bye, Gold Coast!
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